Donna Viagem - Destinos

Agosto 10 2010

Angra do Heroismo

 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como indica o seu nome, foi a terceira ilha do Arquipélago dos Açores a ser descoberta, depois de Santa Maria e de São Miguel.

A ilha Terceira tem aproximadamente 29 km de comprimento e 18 km de largura, medindo o seu perímetro 90 km e tem uma área de 402,2 km2. A sua população é de 55 833 habitantes (censo de 2001). O ponto mais alto da ilha está a uma altitude de 1022 m e situa-se na Serra de Santa Bárbara, no lado Oeste.

A Terceira é atravessada pelo Rifte da Terceira, uma estrutura geológica associada à junção tripla entre as placas tectónicas Euroasiática, Africana e Americana.

A ilha Terceira desempenhou um papel de grande importância por altura dos Descobrimentos, devido à sua boa localização geográfica.

As paisagens da ilha são de grande beleza, com aspectos bastante característicos, como a vista do vulcão que forma o Complexo desmantelado da Serra do Cume, na zona Este, e com vista sobre Praia da Vitória e as Lajes. A zona Oeste da ilha está coberta por vegetação exuberante existindo muitas criptomérias.

Na costa norte, pode-se observar a ponta dos "mistérios", e a zona balnear dos Biscoitos, com os seus vestígios de erupções vulcânicas. No interior é de assinalar a gruta do Algar do Carvão e as fumarolas das Furnas do Enxofre.

A economia da Terceira assenta sobretudo na agro-pecuária e nas indústrias associadas de transformação de lacticínios. Possui dois portos nas suas duas cidades, Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, onde se situa o aeroporto internacional e a Base Aérea das Lajes. A cidade de Angra do Heroísmo é a mais antiga cidade açoreana (1534) e ao mesmo tempo sede da diocese de Angra, estabelecida em 21 de Agosto de 1534.

 

 Angra

 

Não se pode falar da Terceira sem falar da festa do Divino Espírito Santo. Este culto está ligado à Rainha Santa Isabel, entroncando nas raízes joaquimitas trazidas para os Açores pelos franciscanos espirituais. Este milagre é recordado todos os anos nas vilas e aldeias da Terceira na cerimónia da distribuição de pão e carne (o "bodo") pela população, celebrada junto aos "impérios", construções coloridas erigidas como capelas em honra do Espírito Santo. Este é um ritual que remonta à Idade Média que se repete ao longo dos séculos com um sentimento profundamente religioso.

A outra grande festa e com grandes tradições na ilha é a tourada à corda. Um touro preso com uma corda e controlado por dois grupos de quatro pastores investe contra os populares que se espalham pelas ruas das povoações. Os pastores desempenham um papel crucial na condução da tourada, controlando o percurso do touro, e a sua velocidade, e zelando pela segurança dos participantes. Do trabalho da equipa de pastores depende, em boa medida, a exibição do animal, já que o grau de restrição imposto pela corda, e as pancadas, ou seja o impulso e tensão dados ritmicamente à corda, determinam a velocidade e percurso do animal. Da condução do touro depende também a segurança dos participantes, pois é a corda que mantém o animal dentro do percurso demarcado e, permite, atrasando o touro, evitar investidas excessivamente perigosas para os improvisados toureiros.

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publicado por Donna Viagem às 20:33

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