Braga não deixou de ser a cidade dos arcebispos, umbilicalmente ligada à religião, mas cresceu, modernizou-se e tornou-se uma das maiores áreas urbanas do país. Os santos e os santuários continuam lá, mas convivem cada vez mais lado a lado com os “pecados” do mundo atual: a arte, a diversão e o design.
Há um sentimento de alguma estranheza ao ver Adolfo Luxúria Canibal passar em frente à Sé de Braga. O profano e o sagrado lado a lado. O vocalista da banda Mão Morta é, há mais de duas décadas, alvo de um culto ímpar na cena musical portuguesa, enquanto a Sé Catedral é considerada um dos mais importantes templos do romântico nacional. Dois “mundos”, duas atmosferas opostas que, paradoxalmente, são dois dos maiores postais da cidade.
Um lugar comum? Nem por isso, a verdade é que Braga é hoje um lugar de contrastes. Durante anos a sua imagem esteve associada a locais como a já referida Sé, o Santuário do Sameiro e do Bom Jesus, autênticos templos de peregrinação.
Convenhamos que, neste aspeto, pouco mudou, mas noutros houve uma enorme evolução, passando em alguns anos de uma pequena urbe provinciana para a terceira maior cidade do país. Com isso veio algum betão em excesso e um indisfarçável novo-riquismo, mas também novos restaurantes, bares, milhares de estudantes e, consequentemente, uma aura mais jovem. O passado e o futuro juntos. O profano e o sagrado vistos por um canudo.
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