Aterrar em Havana não é a simples chegada a mais um destino de férias, tal como tantos outros existentes por este globo fora. Não, aterrar em Havana é algo de muito especial, é abrir uma janela e respirar séculos de cultura e de história, é sentir no ar que estamos provavelmente na capital da ilha mais carismática do planeta: Cuba, terra do Fidel, do Mambo e dos melhores charutos do mundo.
A sua história perde-se no tempo. Havana nasceu em 1519, numa altura em que os navegadores europeus davam um ar de graça um pouco por toda a América Central. Em 1492, Cristóvão Colombo já tinha chegado à ilha, pensando que estava no Japão. Alguns anos mais tarde, outro aventureiro, desta feita mais conquistador do que navegador, o espanhol Hernán Cortés, parte de Santiago de Cuba, a antiga capital, para o continente americano, onde viria a conquistar o império Asteca. Finalmente, em 1607, Havana é oficialmente declarada a capital de Cuba.
E assim poderíamos continuar, a desbravar os acontecimentos de há alguns séculos, todos eles embebidos em grandes doses de aventura e coragem, mas o que é um facto é que a mais interessante janela histórica é a dos últimos cem anos, desde a independência. O ano de 1952 marca a chegada ao poder do general Fulgencio Batista, que estabelece uma forte ditadura ao serviço dos interesses dos Estados Unidos. Durante sete anos, Havana e a península de Varadero transformaram-se em estâncias de luxo das mais abastadas famílias norte-americanas com a Florida, a menos de cento e cinquenta quilómetros de distância. Entretanto, um movimento revolucionário - com Fidel Castro e "Che" Guevara à cabeça - começa a ganhar forma e, a 1 de Janeiro de 1959, a revolução triunfa. Batista é deposto e Fidel assume os destinos daquele pequeno país. Até hoje. Como represália, os Estados Unidos impuseram um embargo económico à ilha. Até hoje também.
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